(sob o som da chuva certa e dos relâmpagos, que me faz acreditar que a Terra e os homens ainda estão vivos)
....chegou o Tempo, de sair à rua!
...que a chuva persista por entre o sol de Outono!...que amanse todas as veredas endiabradas e os pensamentos mais vulgares, a vida mundana e fugaz que nos corrompe!...que cada raio nos altere a consciência, das coisas, da vida, e se transforme numa oportunidade de dar ouvidos a outras sonoridades!
...que beije todas as pedras das calçadas e ame todos os caminhos que levam ao amor! que nos inunde do que nos faz falta realmente!...que nos lave a alma e nos banhe o coração do que é apenas verdade!
...é Tempo de voltar para casa,
e uma vez em paz, que se aninhem uns nos outros! que sequem as faces dos seus semelhantes! que deixem que nos lambam as feridas!...de volta à condição de simples seres humanos!...
Alfa (II)
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