Vou contar-vos como adquiri o meu piano...
...a meu pedido, Patacôncio, procurava um piano. Gostava de música e isso bastava-lhe...Fixara-se em dois filmes a que tinha assistido no cinema em mil novecentos e qualquer coisa, em que ambos tinham um protagonista, um piano de cauda, Stheiwell,....
Patacôncio, gostava de se imaginar naquela praia ao largo da costa da Austrália a tocar piano, com o vestido arrojar pelo chão de sapatos molhados ou no meio da II Guerra Mundial ao lado do Reich, naquela sala perdida e destroçada pela guerra, a tocar Chopin...Patacôncio, era um ladrão erudito...
Um dia contactou com os Beagle Boys, que andavam sem nada para fazer...Falou com o 176-671, este atendeu de imediato ao seu pedido. Havia uma relação próxima entre estes, o 176-671 e o 176-761, trocavam frequentemente, histórias de experiências sobre delitos e discutiam com precisão todos os detalhes, locais, objectos a roubar, cofres espalhados por aí, segredos de cofres,... Conheciam todas as prisões do país, mas também todos os caminhos para fugir de todas elas,...
Uma vez, na tentativa de fuga de uma prisão, escavaram um túnel que os levaria para fora dali, mas por engano foram parar ao País das Maravilhas. A estadia foi curta por lá...eram muito trapalhões,..tropeçaram na Alice, partiram o relógio de bolso ao Coelho Branco, pisaram o rabo do Gato Cheshire, roubaram o chapéu ao Chapeleiro Louco e claro está, acabaram a fugir da Rainha de Copas entidade suprema naquele país...em pouco tempo viraram o país do avesso. Voltaram de novo para o mesmo túnel, que os levou de volta à prisão.
O 176-671, falou com o 176-761 e com a ajuda do 176-176 ultimavam pormenores para o roubo do instrumento.
Depois, de inúmeras vezes tentarem roubar sem sucesso a Caixa-Forte do Tio Patinhas eram obrigados a fazer furtos de pequena monta, para fazer jus à profissão. Ao mesmo tempo que davam muito trabalho ao Mickey e ao Coronel Cintra para defender o património do seu tio. Patacôncio, arqui-rival de Tio Patinhas, não lhe perdoava o roubo da namorada na sua época.
O Vôvô Metralha desmemoriado permanentemente e a Titia Metralha que faziam parte da família, muitas vezes queriam ajudar e juntavam-se à quadrilha apenas para criar resultados ainda mais desastrosos. Este trio de metralhas, muitas vezes eram ajudados ainda por mais um ou dois não ultrapassando os cinco, desde que houvesse pijamas às riscas. Havia ainda um Primo Azarado (1313) e o Meio Quilo (1/2), para além dos sobrinhos Metralhinhas que adoravam pregar partidas aos rivais sobrinhos do Pato Donald. Outros bandidos havia em Patópolis, Mancha Negra, Bafo de Onça que competiam com os metralhas, sempre contribuindo igualmente para o final desastroso.
Os anos passaram, eles foram envelhecendo dentro dos seus fatos às ricas, pretos e amarelos...hoje, já pouco ou nada roubam, muito menos um piano. Não têm força para o carregar. Quando eram novos e empenhados, trouxeram-me um cá a casa, o que guardo aqui na sala , preto, com as teclas em marfim. O piano é o instrumento que mais gosto,...mas também confesso que não deixo de sentir uma empatia pelos irmãos- metralha, talvez por ter lido tanta banda desenhada.
Que saudades...
É assim,não sei se plantaste arvores no blogue ou coisa que o valha,nem com retroescavadora consigo entrar...na volta está mesmo a conta a zeros...ou terão sido os metralhas que sabotaram aqui o canto?Pois,foi mesmo...eu até os conheço,aliás parece-me pela cicatriz que sou um deles,os outros é gente boa,gente amiga ;-)))
ResponderEliminarBjS
Cuidado com as apostas Victor, metralhas há muitos...e, essa mania de te reveres em todo o lado é sintomático de qualquer patologia...:-)Quanto a entrares no blog, procura ver se tens a chave certa na mão...se calhar estavas a tentar entrar com a chave de tua casa....claro, não consegues...:-)bjinhos
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