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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Voltas

Se fosse contar em passos a distância que se impõem, daria voltas à Terra e as minha chagas seriam visíveis...

Há distâncias impossíveis de medir  mas que se sentem. ...Sentem-se na carne, na pele, nos ossos...nas dores que sentem, no coração, no peito, na alma, num braço e noutro, numa perna e na outra, no pescoço, no ventre, nas costas, na nuca, nos olhos, nos lábios...

Quaisquer  Pés ou Jarda, Quilate ou Onça, Milibar, Torricelli ou Colher de chá, se revelaram incapazes de o fazer, ...de a colmatar junto com a dor...

Resta-me a esperança na Velocidade do Vento... Que transforme esta conversão estendida, do que é hoje, no que foi...

Quero converter estes meus passos em Pressão,  Volume ou Massa e que o Comprimento diminua este meu vazio sideral...e, me aproxime do mel que contêm os seus beijos...

Depois do antes ...ou, mesmo,  antes do depois, tudo será diferente...Como assim já o é hoje, como toda a vida foi...

4 comentários:

  1. Em sintonia contigo, amiga...Tal& Qual...tudo será mesmo diferente,até porque a história nunca se repete igual,muito menos os dias...daí que,um dia de cada vez...sem chagas,mas com contundentes marcas!

    BjS

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  2. Hoje passo para te desejar um Feliz Natal e um 2013 em GRANDE!
    Beijo
    Graça

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  3. Graça, um beijo grande também para você, um excelente Natal e um 2013 repleto de coisas boas. Bjinhos, obrigada

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  4. Obrigada Vitor, pela tua fidelidade.

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alfa diz: