Metamorfose II
Ninguém melhor que o casulo e a borboleta contariam esta história. Eu poderei apenas tentar!
SEMPRE que acordo, hoje,
sinto no corpo o processo acontecer, a transformação inequívoca do que fui e do que sou, Agora, neste preciso momento!
Morrem-me entretanto as extremidades,
primeiro as mãos e os pés,
a cabeça,
depois as pernas e por fim, o tórax e o umbigo. Acontece a todos.
Tudo se transforma em estado liquido num céu alaranjado profundo.
Já não sou eu, agora sou outra!

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