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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Forma metafórica de sentir...


Saber-te ou saber-me por perto, acalma o meu estranho sentir...
metafórico...

Permaneço presa no meio dos escombros das possibilidades...
Tudo continua em aberto, eu, tu,
uma história que teve início num fim...
e vou-me deixando escorregar devagarinho...

Permaneço suspensa aqui e ali.
Perduro no tempo memórias, estranhas vagas de emoção
que para trás vão ficando, enquanto o relógio assinala as últimas badaladas.
Lá fora, tudo é turvo, branco, frio, húmido  e onde a esperança é uma filha bastarda.
 
Que estranha forma de colmatar um desejo insaciado
que não sei definir, mas que me rasga por dentro
É um desejo cruel, monstruoso que me agarrou nas suas garras
e que teima em não me largar,
numa luta desigual...é desumano.

Foi um amor que me adoptou, sem que desse por isso
Não o procurei, aconteceu...que ilustra o meu mundo
pardacento, real, onde as fronteiras existem e a vida acontece por metade...

4 comentários:

  1. Apaixonada estás...pelas palavras e formas de sentir...o amor que te vai na alma...e forma de sentir!

    beijos

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  2. ...Nunca permaneças presa, ou supensa de algo ou de alguém, a vida mereçe que avances e te faças sentir.
    Bj

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  3. Texto ousado...surpreso por uma bebé escrever desta maneira...precoce mesmo ;-)))

    Muitos parabéns(atrasados,também não posso lembrar-me de tudo;-) por mais um aniversário...Estás a caminho do clube dos cotas, lol...muitas felicidades de partilha com a tua família.

    Bj*

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  4. vrai et beau voyage dans la vie
    bon dimanche

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alfa diz: