Lembrar-me-ia mais cedo, que hoje era o dia da minha mãe se ela ainda estivesse por cá, ...mas resolvera partir um destes dias deixando a existência mundana para ir atrás de uma paz nunca antes conquistada, após 63 anos...Privou-nos da sua companhia e da sua boa disposição apesar de todos os atropelos e empurrões que a vida lhe trouxe...espero que tenha renascido em cada árvore em flor, em cada flor, em cada tulipa, em cada semente colorida e de uma forma mais vivaz, sem espinhos, num mundo que não sabe o que é a poda, onde o amor a abraça todos os dias pela manhã e lhe dá colo ao final do dia...quero que seja muito feliz onde está...
Falo com ela algumas vezes para que sinta que estou por perto e que nunca a abandonarei...será sempre a minha mãe...
...deixou-me na companhia da poesia, das árvores e das memórias...para crescer sozinha e me tornar Mulher..
Não concordo com o final que a vida nos impõem. ...Esta, como tantas outras histórias, deveria ser uma história em que ao autor caberia o fascínio de inventar o FIM...e, todos os intervenientes ficariam felizes...afinal, na vida real, ninguém concordou com o desfecho e a minha mãe também não...
Não concordo com o final que a vida nos impõem. ...Esta, como tantas outras histórias, deveria ser uma história em que ao autor caberia o fascínio de inventar o FIM...e, todos os intervenientes ficariam felizes...afinal, na vida real, ninguém concordou com o desfecho e a minha mãe também não...
...um beijo enorme mãe...
Também não concordo com tal desfecho... mesmo admitindo que não seja "o fim"! Fica a poesia, as árvores... a memória, qual Primavera, rica, perene, viva!
ResponderEliminarBeijinho
...Eu ainda tenho a minha, felizmente...
ResponderEliminarPartilho da tua indignação em relação a não podermos escolher o fim da história chamada vida.
Resta-nos as memórias e essas irão perdurar para sempre.
Deixo-te 1 Bj de amizade que te possa servir de apoio.
Carlos
Belo, emocionante e triste.
ResponderEliminarUm abraço de alento