...I close my mouth and spoke to you in a hundred silent ways...
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
A derrota
Maldita insuficiência do suficiente
Maldita instabilidade que vagueia por onde não deve
Maldita desconfiança adormecida
Que acorda a cada sono
que não deixa repousar ninguém
Diz-se amiga do amor
Chamo-lhe inimiga da verdade
das histórias bonitas
Maldita erva daninha que cresce a cada instante mais pequeno
E que mesmo sem ser regada
sobrevive
Maldita metástese, que alojada se esconde
disfarçada de vida
que mata aos poucos a verdade das coisas
das vidas, das possibilidades e dos sonhos
Maldita desconfiança
que abranda amores, que faz recuar águas
quentes
Sofredores maiores, dos que a ela se vendem
a quem confiam, a quem desabafam os seus maiores desejos
de quem ficam reféns na sua existência toda
não vivem a plenitude de tudo
sofrem, fazem sofrer
porque atrás de todas as coisas há sempre um fantasma, impiedoso
prestes a resistir e pronto para vencer sempre
Arrebatados, julgam
Entre ela e eu poderia ser eu a vencer
Mas tu não deixas, não queres, não acreditas
Ela tem a verdade escrita no peito
eu tenho apenas a incerteza do teu acreditar
Dou-me por vencida, entrego-me...
vou-me embora sem forças
Vocês estão os dois do mesmo lado
eu fico sozinha, derrotada...
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Amiga
ResponderEliminarNão estejas zangada....está lindo.....
Ana C.
...em noites assim, escreveram-se obras primas. Parabéns, belíssimos textos...F.
ResponderEliminarAmiga, não se trata de uma zanga, no worrie, trata-se de memórias a que assisto todos dias, sobre toda a gente e que gosto de observar...para traduzir em palavras
ResponderEliminarbeijinhos amiga, gosto de saber que te preocupas comigo
Anónimo, Obrigada por ter passado por aqui e pelas suas palavras, volte sempre.
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