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Já não sei como conheci o Pedro Miguel Rocha, não foi assim há tanto tempo. Foi via Facebook, provavelmente, sugerido por algum amigo comum, confesso que não me recordo.... Por essa mesma via tive conhecimento que iria lançar o seu 2º livro, fiquei curiosa. Mas, foi uma frase que um dia colocou no seu mural que me chamou, realmente, atenção:
"Arriscaria a sua vida para salvar um livro?"... achei a pergunta um desafio interessante, nunca tinha equacionado ou formulado uma pergunta do género a mim própria ...
Comprei...
A história acontece em torno de um jovem galego de 23 anos, chamado Xosé Perez, que escreve o seu primeiro livro, onde impera o sonho, a utopia e o desejo profundo de uma organização social diferente daquela em que vivemos.
Chris Brown é um bibliotecário curioso...que encontra o único exemplar da obra, anos mais tarde, num depósito da biblioteca de Old Harlow, que o lê e, que tenta perceber que pessoas ou organizações é que nunca permitiram a sua publicação.
Adorei a história com apontamento de thriller, mas fundamentalmente fiquei impressionada com a mensagem que esta obra nos oferece. O livro caracteriza na perfeição as sociedades dos nossos dias, as pessoas e os seus interesses, a organização de vida, a parametrização, a massificação uniforme, tendo por base uma vaga materialista que nos envolve e suga, e em que as grandes empresas mundiais e o seu capital económico controlam os governos, os políticos, os cidadãos.
...
"A vaga materialista já nada mais tem para dar, sendo mesmo prejudicial se continuar a reger a vida dos seres humanos. O Mundo está, actualmente, encravado em múltiplas e continuadas crises que só serão desanuviadas e desencravadas com o clarificar de uma nova civilização: respeitadora do passado, das tradições e, acima de tudo, desmaterializada."
...contra a publicação do Chegámos a Fisterra, existe a Federação do Futuro, a caminho da cidade com o espírito mais capitalista do Mundo...
...Acabei de deixar, Chris Brown a escrever as últimas linhas deste livro sentado na sua secretária...
"Um livro não se pode apagar. Ele vive para além do seu autor e a sua mensagem perdura enquanto os leitores assim o desejarem."... acrescento: Um livro que nos faz pensar...
"Chegámos a Fisterra", um livro de Pedro Miguel Rocha
Até qualquer livro...
Uma grande sugestão...
ResponderEliminarNunca havia pensado se daria minha vida para salvar um livro...
Aliás, como bem disse depoisi de escrito, um livro ultrapassa o Universo e transcende tantos e infinitos espaços...