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domingo, 26 de dezembro de 2010

and now ladies and gentlemen ... we fly to...


 
A lareira

Há uma lareira acesa entre nós que nos aquece
Que reinventa os afectos nesta quadra
É o alaranjado fogo que promete que os dias amanhã serão diferentes
Mais doces, mais solidários
As chamas têm asas, que se desfazem a cada crepitar
Para se refazerem noutras formas
Com a intensidade do calor adquirido
Atingimos o aconchego sublime
E aconchegamos os que estão ao nosso alcance
É um calor necessário, que aquece os corações mais selvagens
E nos transporta o pensamento para lugar nenhum, senão para junto de uma lareira
De contornos humanos, com histórias presentes e passados
pessoas fascinantes carregadas de compaixão e paixão pela vida
É este calor que a faz permanecer acesa
Sem lenha, sem pinhas, sem fogo
continuando arder...



3 comentários:

  1. Ola ,
    Belissimo teu texto,
    A tua procura dos limites do planeta e o comportamento humano são realmente um grande desafio,esta tua preucupação realmente é muito nobre.
    Desejo a você um ano novo repleto de felicidades, saúde e sucesso pessoal e profissional.
    Beijos
    Paulo

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  2. E é fácil manter essa lareira acesa; basta querer. Linda interpretação!

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  3. Ana, em relação ao texto estamos conversados...nível alto!...mas o que me levou a comentar mesmo,é o vídeo... Fredy Mercury foi épico, único mesmo, o melhor som que brindou os meus tímpanos e sentidos.Monserrat Caballe,não precisa de apresentações!Barcelona estremeceu, o mundo enalteceu, e eu me emocionei...Muito bom gosto o teu.

    Bj*

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alfa diz: