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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Alma ao vento...



O que trago dentro da alma, é muito mais do que corpo
É altruísmo, é compaixão, …é um porto.
É um amanhecer…,
é um amor desenvolto
que não será ofuscado, nem podado, nem mar morto…


De uma sombra desfocada do que fui, do que serei
Iludida pelas margens de um rio que corria à minha frente
Pus um pé em ramo verde,
queria brincar, queria ser gente…
Imaginei.

Eram sonhos de criança que me inundavam a vida,
numa esperança desmedida como então havia poucas.
Não me fiquei por aqui.
Fiz disparates..., senti..., fiz coisas loucas.

E de tantas experiências
 acabei a acreditar
Que um dia nascia uma frente, tornada quente, que me diria
Que imaginar e amar,
é o sonho de toda gente

Quando um dia, a caminho do vento Norte
Numa tempestade esguia, entremeando relâmpagos
encontrei a minha alma
Sempre calma, tranquila, no seu bote

E, da minha alma despontou um vento
que me avivou a memória
Em que acabei testemunhando
Que este corpo quis tantas vezes, amar apenas…
Sem prisão, submissão ou vitória

Por quantos sonhos manteve, este meu corpo inventado
Abraçou a minha alma
Desculpou-a, fatigado.

Deixando-lhe uma lição

Sendo corpo, alma ou  paixão
Terá direito  a amar,  a sonhar, sem direcção.


1 comentário:

  1. Alfa, sempre lindas postagens...
    Que alma maravilhosa descrevestes aqui!
    Abraço

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alfa diz: